sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Jaguar (Ou A Infantaria Mediúnica)

Continuo vos iluminando com a  vida e vos resguardando da morte, sereis vós outros novamente os primeiros conquistadores do limiar do Terceiro Milênio. (Seta Branca, Vale do Amanhecer, DF – 31/12/1976)



Custos, quid de nocte?


"Soldado, algum sinal nesta noite?" Era a pergunta que o centurião fazia aos soldados escalados para vigiar os muros e cidades do Império Romano à noite. O soldado escalado para servir não poderia cochilar, deveria estar atento aos mínimos movimentos na escuridão, pois a segurança dos romanos dependia de sua total atenção.

Soldado, algum sinal nesta noite? Esta é a pergunta que devemos fazer a nós mesmos diante da noite escura que atravessamos. O Jaguar é o soldado de Infantaria escalado de última hora para espreitar a escuridão; espiar os decadentes dias de fim de um ciclo e início de uma nova era... de um novo Amanhecer. A Infantaria é a mais antiga arma do Exército, e geralmente é dotada dos maiores efetivos, formada por soldados que podem combater em todos os tipos de terrenos e sob quaisquer condições meteorológicas. Sua missão principal é conquistar e manter o terreno.

Assim é o Jaguar! Um espírito calejado e disciplinado nas inúmeras encarnações, pois exerceu tarefas militares intensas, principalmente em Roma e Esparta, que estão enraizadas em sua alma. Foi escalado para trabalhar na linha de frente da cura desobsessiva, conquistando terreno para a chegada de uma nova Consciência que irá se instalar no planeta Terra: "...assim na Terra como nos Círculos Espirituais..."
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Texto Complementar:

(...) "Por que foi escolhido o Jaguar?", perguntou Nestor. Porque ele é um espírito espartano, é o Cavaleiro Verde, o Cavaleiro especial. Também porque ele vem de um processo penoso, de sua mente científica na luta de Séculos, neste mesmo solo. Hoje sua percepção nos afirma, filho, que os tempos chegaram e não dá mais espaço para as polêmicas, mas tão somente para a sensibilidade do homem iniciado, do homem que não descansa na grandeza de luta e é agraciado pela grandiosidade das energias trazidas do Prana, para retirar o que necessita do seu psiquismo particular para as respostas às perguntas que emergem do fundo de seu coração. 

Este homem, este Jaguar é fácil de ser encontrado. Ele é grosseiro e sagaz, porque é oriundo das cordilheiras espartanas. Porém, ele não suporta ver alguém sofrendo; sai logo, aflito, procurando socorrer quem quer que seja. E logo se torna amável, requintado, afetuoso, sensível às dificuldades dos povos. Sempre que a missão se apresenta sua mão é forte, seu amor espontâneo; não tem superstições nem falsos preconceitos. O Jaguar ama verdadeiramente sua Doutrina e faz dela o seu sacerdócio. Ele acredita na vida e sabe se promover embora seja boêmio. Sua mente é livre de qualquer crença que não seja autêntica e não lhe permita ser ele mesmo. Os Jaguares são sabedores de que a última grande iniciação da humanidade ocorreu pela espontaneidade, unificando e aproximando o homem da sua individualização. Sabe também, que em todo nosso universo o homem está sendo sacudido, no fundo do seu ser, de maneira autêntica e poderosa. 

A Doutrina do Amanhecer, ou Doutrina do jaguar, explica que o homem que tem conhecimento de si mesmo, aumenta sua intensidade vibratória, e isso é o que acontece nesta tribo de Jaguares. Porque só poderá receber tais iniciações, aquele que tiver todas as suas células despertadas, isto é, a célula mental e a célula etérica, livres de superstições. (SASSI, Mário - Minha Vida, Meus Amores)

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